02 outubro, 2011

Amo-te

Não sei o que se passa e sinceramente os dias passam e cada vez a certeza de que provavelmente nunca saberei se torna mais verdadeira e mais assustadora. Afinal quem realmente és tu e o que queres de mim? Não sei, e custa assusta e dói não saber, tu és aquele rapaz com quem tenho conversas de doidos, com quem me riu-o quando apenas olhamos um pró outro, com quem tenho conversas fofinhas, com quem passo a vida a discutir, és aquele simples rapaz, que com um único sorriso consegue deixar-me completamente perdida, porque sim esse sorriso faz milagres, só eu sei o quanto amo quando sorris para mim. Quando o fazes dentro de mim qualquer coisa se agita, o coração dispara e sei lá onde vai parar, mas depois rapidamente afasto imagens de nós dois, afasto pensamentos e digo interiormente que não e depois quando “acordo” deste transe de segundos e dou por ti a olhar para mim. E cada vez me dói e dói mais, porque pensei que tinha fechado a porta e deixado que fosses embora mas ao que parece deixei uma pequena fresta aberta por onde tu sempre entras e sinceramente não sei que faça. Amo-te assim, amo-te desta maneira estúpida, amo-te desta maneira querida, amo-te nesta ilusão, amo-te correndo o risco de mais uma desilusão, amo-te neste doce sonho, amo-te em cada sorriso, olhar, discussão e parvoíce, amo-te deste jeito, amo-te em silêncio, amo-te mesmo na certeza de que não devia amar.

Sem comentários:

Enviar um comentário